Apesar de o governo ter anunciado na noite dessa quinta-feira (24) um acordo para que a paralisação dos caminhoneiros fosse suspensa por 15 dias (clique e saiba mais), por meio de entrevista concedida pelo Ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, dez rodovias federais que cortam o país amanheceram com mais de 60 trechos ainda bloqueados nessa sexta-feira, de acordo com balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Dentre as 11 entidades que negociaram a suspensão da paralisação com a Casa Civil, dois importantes braços do movimento deixaram a mesa de negociação e recusaram o acordo do governo de zerar a Cide e manter previsibiliadade mensal de reajustes. As divergências ficaram por conta da Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam), líder dos protestos, e da União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam).
Em Minas, alguns motoristas que não concordaram com o que foi proposto permanecem em frente à Refinaria Gabriel Passos (Regap), na BR 381, em Betim, e prometem não liberar a passagem.
De acordo com a reinvindicação original, os caminhoneiros querem o fim não somente da Cide, mas também de PIS/ Confins que incidem sobre o preço do combustível. Entre outras reivindicações, eles pleiteiam que caminhões que circulem vazios e com eixos levantados tenham isenção de pedágio nas rodovias.
Região
De acordo com a BR 040, o manifesto continua em Ribeirão das Neves, no KM 511, com a passagem de veículos leves liberada. No entanto, em Caetanópolis, o trecho foi liberado no KM 477, interditado para veículos de carga nos dois sentidos nos últimos dias por conta dos protestos. Veja outros trechos onde há protestos na rodovia:
Fonte: Via 040
Da Redação
Sete Lagoas Notícias