Em um momento de restrições de gastos para a maioria dos brasileiros, itens essenciais da cesta básica apresentaram aumento de preço. Porém, a pandemia causada pela covid-19 não é a responsável pela alta dos produtos e os mercados não têm efetuado superfaturamento para lucrar em meio à crise.
Houve reajustes em itens como óleo de soja e arroz. Em uma pesquisa realizadas em sites e aplicativos de supermercados na quarta-feira (26), o preço do óleo de soja da marca Liza, de 900mL, teve um aumento de 32,3% na média em menos de um mês, o produto era encontrado em média a R$ 6,31. Em julho este valor ficava em R$ 4,77. A alta chegou a 55,7% no período, indo de R$ 4,49 para R$ 6,99. A menor variação foi de 14,6%, quando foi de R$ 4,79 para R$ 5,49.
O arroz subiu uma porcentagem assustadora, tendo uma alta de 8,3%. O pacote de 5kg da marca Tio João foi vendido, em média, a R$ 25,98 na quarta-feira, já na última semana de julho, o arroz era vendido por R$ 23,98. A cotação do dólar também tem colaborado no preço dos produtos.
O leite e a carne bovina também tem sofrido variações nos preços. De acordo com Gilberto Soares, presidente da Associação Goiana de Supermercados (Agos) a responsabilidade é da entressafra. “A alta do leite por conta da entressafra e da alta da embalagem, que está acima de R$0,70. A embalagem do litro de leite sofreu impacto também da alta do dólar, elas são cotadas em dólar. Também a carne bovina por questão da entressafra”, afirmou.
“No momento não se tem o boi à pasto, então agora é boi de confinamento. São poucas ofertas de boi acabado para frigorífico e a pouca oferta que tem o preço elevado por conta do custo com o trato, como a ração que tem em sua composição básica a soja e milho, que estão com alto custo, também impactados pela alta do dólar”, esclarece.
Já o feijão, farinha de mandioca, farinha de trigo e fubá tiveram diminuição de preço. Destes, o produto derivado do “aipim” teve a maior redução percentual, de 8,6%, indo de R$ 4,97 na média para R$ 4,54.
Em seguida, vem o fubá, que foi de R$ 3,11 na média para R$ 2,88 (-7,4%). A farinha de trigo foi de R$ 5,95 para R$ 5,74 (-3,5%). Por fim, o feijão, que foi de R$ 8,01 para R$ 7,94 (-0,9%).
Da Redação
Com informações Jornal Opção e Diário de Petrópolis
Sete Lagoas Notícias