Em ação realizada nesta quinta-feira (17) em 24 estados e no DF, sob coordenaçao do Ministério Especial da Segurança Pública (Mesp), 21 pessoas foram presas em Minas, sendo nove delas só no capital mineira. Elas foram alvo da Operação Luz da Infância II, que investiga crimes de pedofilia e pornografia virtual envolvendo menores. Entre os presos, pessoas com nível superior, funcionários públicos e até pessoas com crianças em casa. Foram cumpridos, ao todo, 579 mandados de busca e apreensão.
Em Sete Lagoas, a polícia tentou prender um homem suspeito de participar de uma rede de pedofilia. Em cumprimento do mandado de busca e apreensão na casa dele, cujo endereço não foi divulgado, foram apreendidos dois computadores e dois cadernos com anotações que podem ter relações com os crimes atribuídos a ele. No entanto, o supeito não foi encontrado.
Além de Sete Lagoas, outras 31 cidades mineiras foram alvo da operação: Betim, Belo Horizonte, Além Paraíba, Baependi, Barbacena, Carmo do Cajuru, Cataguases, Contagem, Divinópolis, Entre Rios de Minas, Formiga, Governador Valadares, Guaxupé, Ibirité, Ibiá, Ipatinga, Itabirito, Juiz de Fora, Manhuaçu, Muriaé, Pará de Minas, Sarzedo, Santa Luzia, São Gonçalo do Sapucaí, São Gotardo, São Sebastião do Paraíso, Tarumirim, Timóteo, Uberaba, Viçosa e Uberlândia
Uberlândia
A Polícia Civil prendeu em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, o alvo principal alvo da um homem de alto poder aquisitivo que é advogado, de 26 anos. De acordo com a polícia, com ele foram encontrados pelo menos, 750 mil arquivos, dentre imagens e vídeos de exploração sexual de crianças e adolescentes.A Polícia Civil estima que que sejam necessárias pelo menos 12 horas para o download de todos os arquivos a serem periciados.
No ano passado, na Operação Luz da Infância I, 112 pessoas foram presas em todo o país pelos mesmos crimes. O balanço final da operação ainda não foi divulgado, mas até o início da tarde dessa quinta-feira, 130 pessoas já haviam sido presas em todo o país.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias