O estudo científico que condenava o uso da cloroquina no tratamento da covil-19, foi retirado do ar por seus autores, após constatarem dados inconsistentes. O estudo, que se mostrou falso, foi publicado na The Lancet, a maior revistas científicas da área médica no mundo, que teria concluído que o uso da cloroquina ou da hidroxicloroquina em pacientes com o novo coronavírus, mesmo quando associados a outros antibióticos, aumenta o risco de morte e de arritmia cardíaca nos infectados pelo vírus.
No entanto, o estudo foi investigado pelo jornal britânico The Guardian, que denunciou a fragilidade nos fundamentos da pesquisa que analisou registros de prontuários, sem realizar qualquer análise com pacientes.
Três dos quatros médicos que subscreveram o estudo alarmando pela extrema-imprensa como “o maior estudo sobre o uso da cloroquina” já se retrataram, dizendo que não podem garantir a veracidade de toda a base de dados de pacientes.
De acordo com informações, este estudo fez com que a OMS suspendesse, no mês passado, todos os estudos com a cloroquina em andamento no mundo. Porém, recentemente, a instituição retomou estes estudos.
O medicamento segue em uso demonstrando bons resultados no mundo e no Brasil, enquanto aguarda o resultado de estudos científicos sobre a sua aplicação contra o coronavírus.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias