O Governo de Minas estuda a possibilidade de comprar doses da vacina russa Sputnik V, informou a assessoria de imprensa do Estado neste sábado (5). De acordo com a administração estadual, as negociações com cinco farmacêuticas, iniciadas em março, não foram interrompidas. Além da vacina russa, o Estado afirma ter interesse em comprar imunizantes da Pfizer, AstraZeneca, Coronavac e Janssen. Essas quatro já estão contempladas no Plano Nacional de Imunização (PNI).
Na sexta-feira (4), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a importação de vacinas Sputnik V e Covaxin (da Índia) de maneira restrita, excepcional e temporária. Os técnicos da entidade autorizaram a compra dos imunizantes em quantidades menores às solicitadas. Serão 4 milhões da Covaxin (o governo federal solicitou 20 milhões) e o referente a 1% da população dos Estados que tiveram permissão para importar o produto russo.
Ambas vacinas haviam tido pedidos de liberação negados anteriormente pela agência devido à falta de dados. A Anvisa informou que ainda há dúvidas sobre os imunizantes, mas devido ao cenário da pandemia, considerou uma importação restrita, permitindo uma melhor avaliação da aplicação das vacinas na população brasileira.
Inicialmente, a importação excepcional da vacina russa poderá ser feita apenas pelos Estados do Nordeste que fizeram a requisição (Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Pernambuco e Piauí). Outros Estados e municípios que negociam a compra com o Instituto Gamaleya, responsável pela Sputnik V, terão de esperar por novas aprovações da Anvisa.
Até o momento, Minas Gerais recebeu aproximadamente 10,7 milhões de doses de três fabricantes: Coronavac (Butantan), Astrazeneca (Fiocruz) e Pfizer. O Estado tem cerca de 21 milhões de habitantes, o equivalente a 10% da população brasileira.
Por O Tempo
Sete Lagoas Notícias
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