A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu na “Operação Constantinopla”, uma quadrilha que adulterava documentos de veículos. Os golpes eram aplicados em Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Espírito Santo, movimentando mais de 10 milhões de reais.
Mais de 100 documentos de veículos que ainda seriam fabricados foram falsificados. A quadrilha invadiu os computadores de pelo menos cinco das maiores montadoras do Brasil, roubando dados de veículos que ainda não existiam. Os principais alvos dos criminosos eram caminhões, caminhonetes e carros de alto padrão.
O grupo pegava os números dos automóveis para fazer as alterações no documentos de compra e venda de veículos que ainda não tinha sido fabricados. Os autores ganharam tanto com golpes contra seguradoras quanto com a venda de financiamentos irregulares para vítimas.
A quadrilha também adulterava os números de identificação de carros que haviam sido roubados. Os criminosos pegavam os dados das montadoras e falsificavam documentos de acordo com o modelo dos veículos roubados, criando um registro falso e vendendo esses veículos como se fossem zero quilômetro.
A Operação Constantinopla cumpriu 13 mandatos de busca e apreensão e cinco mandados nos estados onde o grupo atacou. Dois suspeitos foram presos em Minas, dois em São Paulo e um no Espírito Santo.
O delegado do setor de inteligência de Betim, Felipe Fonseca, acredita que com as novas informações obtidas com as prisões dos suspeitos, o número de golpes identificados vai aumentar. Outras montadoras também podem ter sido atacadas pelo grupo.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias