Pesquisadores descobriram que o escritor americano John Hollis, de 54 anos, tem “superanticorpos” contra o coronavírus e suas variantes, isso o torna imune à doença. O caso foi identificado após Hollis ser convidado para ser voluntário em um estudo científico.
O escritor trabalha como gestor de comunicação na Universidade George Mason, no estado da Virgínia, nos Estados Unidos, e em conversa com um pesquisador da instituição, revelou que tinha tido contato com um infetado, ficou 14 dias em isolamento e esperou pelos sintomas, mas não desenvolveu.
O pesquisador, então, o convidou a participar de um estudo científico sobre a Covid-19. Foi a partir daí que os cientistas descobriram que John não só tinha contraído o vírus em março, mas também que tinha desenvolvido “superanticorpos” no sangue que conferem a ele imunidade permanente.
De acordo com pesquisadores, o caso é bastante atípico. Eles acreditam que os anticorpos de Hollis são uma mina de ouro que podem ajudar a produzir vacinas mais eficazes contra o vírus e suas variantes.
O médico responsável pela pesquisa, explicou que os “superanticorpos” atacam várias células do coronavírus ao mesmo tempo, impedindo sua propagação. O desenvolvimento é diferente do que acontece na maioria das pessoas, em que os anticorpos não impedem que o vírus contamine as células do corpo.
Da Redação
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