A reunião ordinária da semana na Câmara de Sete Lagoas foi bastante movimentada nessa terça-feira (03). Porém, o destaque não foi a pauta em si, mas sim o fechamento da folha salarial do Executivo. O presidente Cláudio Caramelo (PRB) precisou interromper a sessão para confirmar uma informação sobre a data em que o fechamento ocorre.
A polêmica se deu a partir da afirmação do líder do governo, Marcelo Cooperseltta (MDB), de que a folha fechava no dia 20 de cada mês. Ele foi contestado por Rodrigo Braga (PV), que informou que no dia 20 os dados eram recebidos e que o fechamento, propriamente dito, seria somente no fim do mês.
A paralisação para apurar a informação foi requerida por Gilson Liboreiro (PHS). O vereador Marcelo Cooperseltta disse que informação havia sido dada a ele pela secretária Municipal de Fazenda, Edna Moysés, esclarecendo que sobre a impossibilidade de alteração nos lançamentos depois do dia 20. Já Rodrigo Braga não revelou sua fonte da informação.
“Telefonamos para a secretária e foi confirmado que os dados precisam ser enviados até o dia 20. Sobre alteração na folha até o dia 28 ela garantiu que vai apurar e nos informar”, explicou o presidente Cláudio Caramelo na retomada dos trabalhos.
Pauta
O destaque na pauta de votações ficou por conta do Anteprojeto de Lei Complementar (APLC) 18/2019 que “dispõe sobre a isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para igrejas ou templos de qualquer culto que funcionem em imóveis cedidos ou alugados” foi um dos debatidos.
O texto do APLC é de Marcelo Cooperseltta e Pr. Alcides (PP) chamou atenção para que “o Executivo tome cuidado em caso de imóvel alugado ser beneficiado com a lei, mesmo se a igreja deixar de usar o espaço locado”.
Os demais textos da pauta também foram aprovados por unanimidade e podem ser consultados no site da Câmara de Sete Lagoas.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias