A linha chilena fez mais uma vítima fatal na manhã deste domingo. Um homem de 38 anos, que utilizava uma moto para fazer entregas de gás, foi atingido no pescoço pela linha chilena e morreu na hora de acordo com a Polícia Militar. A fatalidade ocorreu por volta das 9h30 no Bairro Retiro, em Contagem.
Segundo testemunhas relataram ao Jornal O Tempo, da capital, a linha foi retirada do local poucos minutos após o acidente, mas o suspeito que a usou não foi encontrado. Uma delas contou que estava na igreja em frente ao local do acidente quando ouviu um tumulto do lado de fora: “Foi tudo muito rápido. Ele caiu e o sangue começou a jorrar. Quando chegamos aqui do lado de fora, vimos a poça de sangue que já estava formando. Foi assustador. Isso nunca aconteceu aqui, mas o pessoal realmente solta muita pipa aqui na região”.
Linha chilena e cerol
A linha chilena é feita com uma mistura de cola de madeira e óxido de alumínio impregnada à linha comum utilizada em pipas. No cerol, a mistura passada na linha é feita por cola misturada com vidro moído. Ambas cortam como navalha, mas a linha chilena corta cerca de quatro vezes mais que a linha com cerol. Geralmente são feitas para que ao empinar pipa, cortar a linha de outra pessoa. Porém estas linhas que são cortadas no ar ou que ficam pendentes quando a pipa fica presa em algum lugar se tornam um perigo para motociclistas, ciclistas e pedestres. Os motoqueiros tem a possibilidade de colocar antenas corta pipa que protegem o condutor.
Empinar pipa utilizando qualquer uma das duas misturas é considerado crime de acordo com o artigo 132 do Código Penal e tem como punição pena de três meses a um ano por expor a vida de outra pessoa a perigo. Quando um adolescente é flagrado utilizando linha com cerol ou chilena, ele é levado uma Delegacia de Polícia Civil e só é liberado na presença dos pais ou responsáveis. Quem estiver portando linha com cerol ou chilena está sujeito a multa de até R$ 1500,00 de acordo com a Lei 14.349, de julho de 2002.
As informações são do Jornal O Tempo.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias