Nas próximas duas semanas, pesquisadores da UFMG, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde e da Fundação Ezequiel Dias, devem divulgar a conclusão de um estudo que mapeia as variantes do coronavírus em Minas Gerais.
Até o momento, o estado não registrou cepas indianas nem da África do Sul. No entanto, a possível presença de variantes inéditas do vírus preocupa. A pesquisa analisou 1.200 amostras entre março e abril e identificou 98% das cepas em circulação no estado.
De acordo com Renan Pedra, um dos pesquisadores e professor de genética, essas variantes podem ser inéditas ou cepas antigas, disseminadas no início da pandemia. “Esses 2% podem ser qualquer coisa. Já fizemos o sequenciamento e estamos processando as informações, explicou o professor.
Conforme Renan, em Minas foi identificado apenas três variantes, a de Manaus, a do Rio de Janeiro e a britânica. O professor disse ainda, que a falta de controle e barreiras sanitárias para impedir a circulação de variantes vai provocar mais cedo ou mais tarde a criação de novas cepas.
O governo de Minas informou que tem ampliado as ações de vigilância genômica do coronavírus e solicitou à Vigilância Sanitária, a ampliação da fiscalização de entrada de passageiros vindos do exterior.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias
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