Enquanto ainda não tem desfecho o processo de cassação de sua chapa, formada com o ex-prefeito Leone Maciel, o recém-empossado prefeito Duílio de Castro segue normalmente a rotina de trabalho. Ele esteve reunido na Cidade Administrativa, na última sexta-feira (15), com representantes do Governo de Minas para tratar das obras do Hospital Regional, paralisadas desde 14 de maio de 2015.
De acordo com a assessoria de imprensa do município, Duílio de Castro foi recebido pelo secretário estadual de Saúde, Carlos Eduardo Amaral Pereira da Silva, pelo secretário adjunto de Saúde, Bernardo Ramos, e ainda pelo secretário estadual de Infraestrutura e Mobilidade, Marco Aurélio Barcelos (foto).
A reunião serviu para definir estratégias para buscar soluções do projeto, no qual já foram investidos mais de R$ 66 milhões. A principal delas é a realização de um chamamento público por parte do governo do estado para reunir diversas correntes da sociedade em prol do mesmo objetivo.
A expectativa é que a iniciativa coordenada pelo poder público atraia instituições públicas, privadas e ainda centros universitários que oferecem cursos na área de saúde. O chamamento deverá ser aberto já no próximo mês de abril, segundo a Prefeitura.
“A situação financeira do Estado é delicada, mas com criatividade e propostas bem direcionadas podemos fazer muito”, disse o prefeito. “Este é um projeto de grande interesse. Temos que encontrar alternativas para que esta obra de responsabilidade do Estado seja finalizada”, comentou o prefeito.
Referência
O Hospital Regional, com seus 40.000 m2, assim que colocado em funcionamento, deverá se tornar a principal referência em atendimento para 34 municípios vizinhos de Sete Lagoas. A Prefeitura de Sete Lagoas é responsável pela execução das obras, mas o financiamento é exclusivo do Estado e os repasses não vêm sendo feitos desde 2015, o que provocou a paralisação do projeto.
Foto: CES/MG - Estrutura de 40 mil m2 foi projetada para se tornar referência em atendimento para 34 municípios, mas falta de dinheiro emperra a obra
De acordo com a Prefeitura, atualmente há um convênio em vigência (2103/2013) no valor global de R$ 37.952.747,68 para conclusão do projeto. No entanto, sem o repasse do recurso, as obras não podem ser retomadas.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias