Nos primeiros meses do ano, Sete Lagoas apresentou um alto índice de casos de dengue na cidade. De janeiro a julho o município registrou 1.168 casos. O pico da doença foi confirmado entre os dias 12 e 18 de abril, com 116 notificações, ou seja, 10% do total nos últimos sete meses.
Entre os dias 25 de junho e 1º de agosto, foram registrados apenas cinco casos, mas, apesar da situação estar mais controlada, os trabalhos para combater o Aedes aegypti foram intensificados, com a realização de um mutirão de limpeza, além de 170 agentes atuando em todas as regiões do município e a utilização do fumacê costal, para bloquear a infestação do mosquito em locais com maior registro de casos.
Essa ação também está sendo desempenhada, para impedir que a doença dê um salto com a chegada do calor, a partir de outubro, eliminando todos os possíveis criadouros do mosquito e reduzindo os focos nos bairros mais críticos de Sete Lagoas.
“No fim de janeiro, o índice de infestação identificado na cidade previa uma situação de epidemia. Por isso, foi preciso fazer uma verdadeira operação de guerra para diminuir a proliferação do Aedes aegypti”, explica o gerente do Controle de Dengue da Secretaria Municipal de Saúde, Adriano Marcos Pereira de Souza.
Vale lembrar que nesta época do ano as notificações diminuem, porém o Aedes aegypti continua circulando, o que não afasta os riscos provocados pela doença.
Confira os bairros com mais casos confirmados:
• JK – 51
• N. Sra. das Graças – 42
• Boa Vista – 40
• Cidade de Deus – 37
• Carmo I – 36
• São Geraldo – 36
• Centro – 35
• CDI – 34
• Jardim Arizona – 32
• Montreal – 30
• Nova Cidade – 25
• Barreiro – 24
• Interlagos I – 23
• Luxemburgo – 23
• Belo Vale I - 22
• Iporanga – 22
• Progresso – 21
• São Francisco – 21
• Canaan - 20
• Jardim dos Pequis – 20
• Jardim Europa – 208
Da Redação
Sete Lagoas Notícias