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Prostitutas em Minas Gerais suspendem serviço e pedem prioridade na vacinação contra Covid-19

02/04/21 - 11:03
Foto: Ilustrativa - As profissionais do sexo em Minas decidiram suspender os atendimentos por tempo indeterminado. A representante da entidade reforçou que as trabalhadoras apenas desejam ser vistas como um dos grupos de risco, e não o prioritário
Foto: Ilustrativa - As profissionais do sexo em Minas decidiram suspender os atendimentos por tempo indeterminado. A representante da entidade reforçou que as trabalhadoras apenas desejam ser vistas como um dos grupos de risco, e não o prioritário

 

 

As profissionais do sexo em Minas Gerais decidiram suspender os atendimentos por tempo indeterminado após o agravamento da pandemia do novo coronavírus no estado, que registrou seu pior mês em março. Além disso, elas pedem para o grupo ser incluído entre os prioritários na vacinação. A presidente da Associação das Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig), Cida Vieira, confirmou a paralisação do expediente e informou que não há previsão de retorno.

 

"Nosso trabalho é de contato físico diário e com várias pessoas. Somos muito vulneráveis e tínhamos que ser incluídas em algum grupo de risco. Não queremos que nos passem na frente de ninguém, mas que nos vejam com olhos de humanidade", afirmou. Segundo ela, mesmo com os cuidados que estavam sendo tomados antes do agravamento da pandemia, não há condições agora de que os atendimentos continuem sem que haja sequer perspectiva de vacinação nas trabalhadoras.

 

"Vamos aguardar a vacinação e a recomendação oficial da entidade é que o serviço seja suspenso. Fazemos essa interface com as meninas via redes sociais, e-mail e telefone em nosso banco de dados. No entanto, sabemos que é difícil controlar cada uma [das garotas de programa", explicou.

 

Para Cida, as trabalhadoras sexuais são estigmatizadas, na maioria das vezes, pelo governo e pela sociedade. "Somos tratadas à margem. Convivemos com doenças sexuais, cuidamos de famílias, mas não pensam em nós como um grupo que precisa de cuidados especiais, principalmente na pandemia".

 

A representante da entidade fez questão de reforçar que as trabalhadoras apenas desejam ser vistas como um dos grupos de risco, e não o prioritário. "A gente só quer ter suporte justo e poder ser consideradas como pessoas que precisam de ajuda, muitas vezes mais que outras, mas não nos colocamos acima nem abaixo de ninguém." Sobre as mulheres que, por questão de sobrevivência, não puderem parar com os atendimentos, Cida pede que sigam rigorosamente todo o protocolo, exigindo máscaras para clientes e álcool em gel, evitando posições próximas ao rosto.

 

Após a paralisação, a Prefeitura de Belo Horizonte se pronunciou e afirmou que tem atuado no enfrentamento da insegurança alimentar de diversos públicos em situação de risco e vulnerabilidade social com distribuição de cestas básicas, segundo critérios socioeconômicos.

 

A presidente da Associação confirmou ao UOL que recebeu esse suporte do município, mas disse que deseja mesmo que as profissionais do sexo sejam vistas no âmbito estadual e nacional como um grupo que precisaria de ao menos um auxílio emergencial, "pois sobrevivemos do contato físico".

 

 

Por UOL

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Comentário(s)

Leonardo
Não estou fazendo preconceito de forma alguma. Mais existe outras classes de trabalhadores que deveriam ter sua inclusão aos grupos de prioridades. Os motoristas de aplicativo, os taxistas, os motoristas em geral porque eles tem contato com o público e não podem parar o seus trabalhos.   0     0  
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