A nuvem de gafanhotos que se aproximava do Brasil parece ter perdido força nas proximidades de Sauce, em Corrientes, com isso a nuvem deve permanecer na Argentina. O frio na região se tornou um aliado, já que o inseto prefere climas quentes e secos.
Ainda na Argentina, os gafanhotos saíram do radar dos pesquisadores do Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa), do país, que por meio de uma rede social solicitou o auxílio de produtores rurais da região.
"Uma vez detectado, o objetivo é realizar as ações de controle pertinentes. A província de Corrientes tem um avião disponível para realizar o tratamento. A área em que trabalhamos é de difícil acesso, com poucas estradas. Nesse sentido, pedimos aos produtores da área que entrem em contato com o Senasa se eles tiverem informações sobre a praga. Se somos mais comunicados, estamos melhor preparados", diz uma sequência de posts do órgão.
A nuvem de gafanhotos também está sendo monitorada pelos governos do Brasil e Uruguai nesta última semana, por serem seu possível destino. O governo do Rio Grande do Sul tem monitorado o avanço dos animais desde terça-feira (23) quando a Argentina emitiu um alerta de que a nuvem estava próximo à fronteira do Brasil. Estima-se que ela tenha cerca de 20km² de extensão e dependendo das condições do vento, pode percorrer até 150 km por dia.
De acordo com o último boletim divulgado pelo governo argentino, a localização da nuvem era imprecisa devido ao tempo nublado. Até o momento, nenhum produtor avistou o inseto na Fronteira Oeste.
Da Redação
*Com informações O Tempo
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