Sete Lagoas retoma um dos projetos de saneamento básico que estava paralisada desde de 2018, trata-se de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). A expectativa é que a obra sejam iniciadas em 20 dias, e que em menos de dois anos entre em operação.
O município coleta cerca de 97,5% do esgoto sanitário, mas somente 10% deste total são tratados por meio de mini-estações sob responsabilidade do SAAE. Os outros 90% são despejados “in natura” nas bacias do córrego dos Tropeiros e do ribeirão Matadouro, chegando até o Rio das Velhas.
A obra, iniciada no primeiro semestre de 2018, foi paralisada por conflitos entre a empresa vencedora da licitação e o SAAE. Por isso, outra concorrência foi aberta, reunindo seis concorrentes, sendo duas empresas e quatro consórcios.
Um consórcio, formado pelas empresas Conata Líder, Infracon, RFJ, Sinarco, R&R e Dact, será o responsável por concluir o empreendimento, que custará 72.407.893,96 milhões, sendo R$ 63.798.243,03 (88,11%) de repasses do Governo Federal e R$ 8.609.650,93 (11,89%) de contrapartida do Município.
A capacidade inicial é de 510,73 litros/segundo, com projeção até 2035, quando a estimativa prevê Sete Lagoas com 294.182 habitantes”, explica o presidente do SAAE, Robson Machado. A ETE será construída na comunidade de Areias, após o bairro Tamanduá.
O empreendimento será construído em uma área de 111.793 m² e terá uma única unidade para atender às duas bacias hidrográficas da sede do município. O sistema de tratamento contará também com a construção de seis novos interceptores, perfazendo 13.171 km, três linhas de recalque totalizando 8.373 km, três estações elevatórias e um emissário.
O sistema de tratamento será constituído de tratamento preliminar, reatores UASB, filtros biológicos, decantadores e desidratação de lodo.
Da Redação
Colaborou Renato Alexandre
Sete Lagoas Notícias