Por causa da Copa América, o Brasil inseriu pelo menos uma nova variante da Covid-19. O Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo analisou amostras colhidas em duas pessoas com a doença no Mato Grosso e identificou a variação de interesse B. 1.216, até então inédita no país. Os testes positivos foram de um colombiano e um equatoriano.
No último balanço divulgado pela Conmebol, em 24 de junho, 166 pessoas envolvidas à Copa América estavam infectadas pelo vírus. Amostras vindas dos jogadores, comissão e delegações dos países, foram enviadas ao instituto para análise.
Um dos motivos pelos quais especialistas e autoridades criticarem a realização os jogos no Brasil, foi a inserção de novas variantes trazidas por estrangeiros. Alguns estados, como São Paulo, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Rio Grande do Sul chegaram a vetar a realização de partidas em seus estádios.
A variante encontrada no teste veio da Colômbia, mas chegou ao Caribe, nos Estados Unidos e em algumas partes da Europa. Variantes de interesse, como a B 1.216, são aquelas mutações que precisam ser acompanhadas mas que, até o momento, não trouxeram indicação de desenvolverem formas mais letais ou contagiosas da doença. Há ainda as variantes de preocupação, como a Delta, que têm essas características.
Desde que o governo federal e a Confederação Brasileira de Futebol anunciaram a realização da Copa América no Brasil, o Ministério da Saúde solicitou auxílio do Adolfo Lutz para a realização do mapeamento genômico dos testes de Covid-19 realizados no pessoal envolvido na competição. Após confirmar a identificação da nova variável, o Adolfo Lutz enviou alertas para o Mato Grosso, onde o material foi coletado, e ao Ministério das Saúde.
Durante os jogos, além do Mato Grosso, a seleção da Colômbia teve partidas contra Venezuela, Peru, Brasil, Argentina e Uruguai em Goiás, no Rio e no Distrito Federal. Já o Equador só saiu do Mato Grosso para enfrentar o Brasil, no Rio.
A variante Gama, originária de Manaus, é a mais comum em circulação. A variante B. 1.216, por de interesse, ainda não tem outro nome. A reportagem não conseguiu contato com o governo do Mato Grosso neste domingo para saber quais medidas haviam sido adotadas para monitorar pessoas que eventualmente tiveram contato com os contaminados.
Da Redação
Com informações Estadão Conteúdo
Sete Lagoas Notícias
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