A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) suspendeu o processo de impeachment contra o governador Fernando Pimentel (PT). Ele havia sido denunciado por crime de responsabilidade fiscal em uma ação da Mesa Diretora do Legislativo Estadual (saiba mais).
A anulação do pedido foi acatada depois que o líder do governo, Durval Ângelo (PT), e o primeiro secretário da mesa diretora, Rogério Correia (PT), entraram com questões de ordem requerendo a nulidade processo. Os pedidos foram aceitos pelo primeiro vice-presidente da Casa, Laffayete Andrada (PRB). Ele presidia a sessão desta quarta-feira (2), devido à ausência do presidente Adalcléver Lopes (PDB).
O pedido de nulidade apresentado por Durval Ângelo questiona o fato do pedido de impeachment ter sido lido pelo vice-presidente Laffayete Andrada, e não pelo presidente da ALMG. Por sua vez, Rogério Correia questionou o fato de o vice-presidente não ter apresentado as motivações que o levaram aceitar o pedido de impeachment, somente tendo lido o pedido na ocasião em que ele fora aceito.
Laffayete Andrada afirmou na sessão que não há prazo regimental para analisar as questões de ordem, mas que a decisão se o processo segue em frente ou não deve sair até a próxima terça-feira. Com os cinco dias úteis para indicação dos membros da comissão especial do impeachment, todos os prazos do processo ficam suspensos até a análise dos pedidos. As informações são do Portal O Tempo.
Da Redação
Atualizado em 3/5, às 14h09, para correção de erros de digitação
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