A Prefeitura de Sete Lagoas anunciou um novo programa de saúde pública que garantirá o fornecimento gratuito de sensores de glicose e insumos para pacientes diagnosticados com diabetes tipo 1. O anúncio foi feito pelo prefeito Douglas Melo, acompanhado do secretário municipal de Saúde, Jean Barrado, do vereador Caio Valace e de pais de crianças que convivem com a doença.
O investimento total, estimado em aproximadamente R$ 2 milhões, foi viabilizado por meio de emenda parlamentar da deputada federal Duda Salabert, articulada pelo vereador Caio Valace, com contrapartida financeira do município. Segundo o prefeito, os primeiros beneficiados serão crianças e adolescentes, e os critérios de distribuição serão definidos e divulgados nas próximas semanas.
De acordo com Douglas Melo, o programa representa uma mudança significativa no tratamento do diabetes tipo 1 na rede municipal. O prefeito destacou que a aquisição dos sensores elimina a necessidade das picadas diárias para medição da glicemia, tornando o acompanhamento mais confortável e eficiente. Ele acrescentou que o município vem estruturando o projeto desde o início do ano e que o objetivo é ampliar o atendimento futuramente a todas as pessoas com o diagnóstico.
O vereador Caio Valace ressaltou a importância da conquista para o Sistema Único de Saúde e o impacto positivo na vida das famílias. Segundo ele, Sete Lagoas passa a se destacar entre os municípios comprometidos com políticas públicas voltadas ao cuidado contínuo de pessoas com doenças crônicas.
O secretário municipal de Saúde, Jean Barrado, informou que o programa de monitoramento contínuo da glicemia deve ser iniciado em até 60 dias. A proposta é que a nova tecnologia garanta maior precisão nos resultados e melhore a qualidade de vida das famílias envolvidas.
Com a implantação da iniciativa, Sete Lagoas passa a integrar o grupo de municípios mineiros que oferecem o fornecimento gratuito de sensores de glicose a pacientes com diabetes tipo 1. Até o momento, apenas Passa Quatro, Juiz de Fora, Belo Horizonte e Lagoa da Prata haviam sancionado leis semelhantes em 2025.
O diabetes tipo 1 é uma condição autoimune que impede o pâncreas de produzir insulina. Dados da Sociedade Brasileira de Diabetes indicam que 92,3 mil crianças e adolescentes convivem com a doença no país, que ocupa o terceiro lugar no ranking mundial de incidência infantil, atrás apenas da Índia e dos Estados Unidos. No mundo, cerca de 9 milhões de pessoas vivem com a condição.
O uso dos sensores representa um avanço importante na rotina de quem depende do controle rigoroso da glicemia, proporcionando acompanhamento contínuo e indolor dos níveis de açúcar no sangue e contribuindo diretamente para o controle clínico e o bem-estar dos pacientes.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias
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