Em entrevista ao Correio Braziliense, o secretário de Educação, Leandro Cruz, falou sobre as dificuldades na retomada das aulas presenciais no ensino público. “Eu acho que este ano voltaríamos se houvesse uma vacina. Não conseguimos voltar do dia para a noite, isso exige uma preparação. Então, acredito que dificilmente voltaríamos este ano”, afirmou o secretário.
Uma das soluções para a interrupção do cronograma presencial seria considerar o ano de 2020 e 2021 como um ciclo do ano letivo. “E nós buscaremos, nos próximos anos, uma série de ações e atividades pedagógicas com o objetivo de minimizar os problemas a toda essa geração”, garantiu o secretário.
O governo mantém algumas atividades vigentes para uma retomada dos alunos às salas de aula de maneira mais segura e eficiente, por meio de reformas e construção de algumas unidades, desinfecção e higienização dos espaços e previsão de testagens nos profissionais.
Ainda de acordo com Leandro Cruz, todas as unidades da rede pública passaram por desinfecção. A meta agora é reiniciar o ciclo de sanitização nas 686 escolas, com hipoclorito de sódio. A ação é uma parceria da pasta com a Secretaria de Estado de Governo do DF, por meio da Secretaria Executiva das Cidades e da Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde.
“Nós estamos mantendo as atividades nas escolas com a atuação dos gestores no auxílio da retirada e entrega de materiais impressos e acompanhamento das reformas”, explica Cruz. Por isso, a pasta planeja que, ainda este ano, esses gestores realizem testes para detecção de Sars-Cov-2. Outra medida será a continuidade do pagamento de auxílios mensais da Bolsa Alimentação e Bolsa Alimentação Creche, para suprir a falta das merendas escolares. Os valores referentes ao período de 1º a 31 de agosto foram creditados na última semana e contemplam 129 mil alunos e as crianças matriculadas em instituições parceiras da Educação.
Da Redação
Com informações Correio Braziliense
Sete Lagoas Notícias