O Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) informa que 565,3 mil beneficiários do auxílio emergencial de R$ 600 mensais, pago durante a pandemia do novo coronavírus, foram excluídos do cadastro do governo em maio, após ficar constatado que eles não tinham direito ao benefício.
Os pagamentos irregulares somaram R$ 427,3 milhões até abril. Mas, após ajustes no processamento de dados, verificou-se que não cumpriam os requisitos necessários.
Segundo documentos do Ministério da Cidadania enviados ao TCU, entre os recebedores indevidos do auxílio constam pessoas que estão no cadastro de mortos da Receita Federal, além de militares, brasileiros que moram no exterior, presidiários ou com mandado de prisão em aberto. Na lista também estão aposentados do INSS e servidores federais. O Relatório julgado na semana passada pelo tribunal, apontou que 17 mil mortos constam do cadastro de beneficiários.
De acordo com informações, o governo já gastou R$ 76,86 bilhões em abril e maio, valores transferidos a 59 milhões de pessoas. Diante dos números, a corte conclui que a medida é "efetiva para garantir renda aos trabalhadores informais, autônomos e desempregados, e para complementar a renda de beneficiários do Programa Bolsa Família".
Da Redação
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