A Associação Mineira de Município (AMM) fez um alerta sobre a escassez de oxigênio e medicamentos para tratamento dos pacientes infectados pela Covid-19, em Minas Gerais. Essa preocupação se deve ao agravamento do cenário da pandemia no estado. Na semana passada, ao menos 13 prefeituras registraram desabastecimento ou escassez desses itens.
Diante dessa situação, na última sexta-feira (19), a AMM enviou um ofício ao Governo Federal e ao Ministério da Saúde, para alertar sobre o “estado de extrema urgência”, e pedir soluções imediatas para o problema, mediante reforço da aquisição de insumos, medicamentos e distribuição para os municípios mineiros.
Veja comunicado da AMM na íntegra:
A grave situação que enfrentamos, com o aumento assustador de contaminados com o coronavírus e da demanda hospitalar, indica um cenário ainda mais trágico com eminente falta de oxigênio e medicamentos para sedação de pacientes intubados. São inúmeros os registros, em todas as regiões do Brasil, da escassez e falta desses insumos essenciais no combate ao coronavírus e Minas Gerais não foge à regra.
Nesse contexto, dentro da realidade específica do nosso estado, com o maior número de municípios do país (853), a Associação Mineira de Municípios (AMM) encaminhou ofício nessa quinta-feira (18), ao presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco; ao líder da bancada mineira na Câmara, deputado Diego Andrade; e ao presidente da Confederação Nacional de Municípios, Glademir Aroldi, contextualizando a crítica situação e solicitando que intercedam no Ministério da Saúde para que seja priorizada a liberação de recursos de emendas parlamentares destinados aos fundos municipais de saúde.
Já nessa sexta-feira (19), a AMM enviou ofícios ao presidente da República e ao Ministério da Saúde, ratificando o estado de extrema emergência que estamos passando e pedindo soluções imediatas para suprir essas carências, reforçando a aquisição de insumos e medicamentos e o envio aos municípios.
É inaceitável assistirmos brasileiros e brasileiras em total desespero e morrendo por afogamento no seco ou que, conscientes, fiquem em deplorável situação de intubação em, muitas vezes, interminável permanência hospitalar. Sendo assim, prefeitas e prefeitos mineiros reivindicam emergencial solução pelo governo federal para que Minas Gerais não viva os horrores presenciados recentemente em Manaus (AM).
Belo Horizonte, 19 de março de 2021.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias