Em evento realizado neste domingo, na Orla da Lagoa Paulino, centenas de foliões curtiam o Pré-carnaval quando, por volta das 22h, uma confusão generalizada aconteceu no local, com brigas e corre-corre. Tudo começou quando uma pessoa ainda não identificada atirou uma garrafa no vidro de uma viatura da Polícia Militar (PM), quebrando-o com o impacto. A reação da polícia foi severa, com o uso de bombas de efeito moral entre outros recursos para dispersar as pessoas que se voltaram contra os militares no local.
Na manhã desta segunda-feira (29), diante das inúmeras críticas e acusações de excesso nas redes sociais, o Tenente Coronel Marinho, comandante do 25º Batalhão da PM, responsável pelo policiamento ostensivo em Sete Lagoas e em municípios vizinhos, foi ao programa O Povo no Rádio, da Musirama FM, esclarecer a situação. O militar disse que a reação da polícia foi necessária devido aos ânimos exaltados e a ação de vandalismo contra o patrimônio público e à grave ofensa à corporação. “Ao final do evento, com a ingestão de bebida alcóolica em excesso, aconteceu esse fato lamentável. Estamos buscando informações sobre a autoria e vamos indentificar essa pessoa”, disse Coronel Luiz Faustino Marinho Junior.
Marinho também esclareceu que a polícia realiza inúmeras ações para ter o cidadão ao seu lado e que conta com o apoio da sociedade para continuar o combate ao crime e para assegurar a manutenção da ordem. No entanto, foi enfático ao comentar a postura dos agressores: “Quem não está ao lado da polícia está à margem da lei”.
O deputado estadual Douglas Melo, que também é radialista e apresentador do programa ao lado de Geraldo Padrão, comentou a gravidade do fato: “Não é normal neste caso as pessoas vaiarem a polícia. Se o cara joga uma garrafa, a Polícia Militar obrigatoriamente tem que ter uma reação rápida. Se ele joga uma garrafa, daqui a pouco ele pode dar um tiro”, disse.
Douglas Melo também chamou atenção para o fato de Sete Lagoas ter sido a cidade do estado onde a criminalidade apresentou maior queda (clique e relembre). “Nós não podemos criar arestas entre a polícia e a sociedade. O cidadão de bem tem que estar do lado da polícia. Não é um fato que desagradou algumas pessoas que pode fazer com que haja desunião”, complementou o político e apresentador.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias