O Tribunal do Júri de Sete Lagoas condenou na madrugada desta sexta-feira (30), os irmãos Jean Fagundes Néris e Júnio Marcos Fagundes Néris pelo assassinato do advogado Juliano César Gomes. Jean foi condenado a 32 anos e Marcos, a 24 anos de prisão.
O crime ocorreu ano passado. O advogado desapareceu em 21 de maio, e o corpo só foi encontrado no dia 8 de junho em uma estrada que liga Funilândia a Sete Lagoas.
De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), os irmãos Néris agiram a mando do advogado Thiago Fonseca de Carvalho, de 34 anos, que era amigo da vítima e teria planejado o assassinato. Juliano teria sido morto como queima de arquivo, por ser depoente em um caso em que Thiago é réu por fraude.
Thiago está preso em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e deve ir a julgamento, sem data definida, assim como os pais de Jean e Júnio, Marcos Antônio Alves Neres, que responderá por ocultação de cadáver.
De acordo com a família de Juliano, ele saiu de casa, no bairro Floresta, em Belo Horizonte, no dia 21 de maio de 2020, para encontrar uma mulher e não voltou. Seu corpo foi localizado no dia 8 de junho, em uma estrada que liga Sete Lagoas a Funilândia.
Através de câmeras de segurança, a Polícia Civil conseguiu localizar e prender os irmãos, os executores, que, além de matar, ocultaram o cadáver em uma fazenda na zona rural de Funilândia. A prisão deles foi fundamental para localizar o corpo, já em avançado estado de decomposição, e finalizar as investigações que apontavam para o mandante.
Ainda conforme a Polícia Civil, Thiago teria pagado uma barra de maconha, avaliada em aproximadamente R$ 2 mil, para que a vítima fosse assassinada. (Relembre o caso)
Da Redação
Sete Lagoas Notícias
FIQUE BEM INFORMADO, SIGA O SETE LAGOAS NOTÍCIAS NAS REDES SOCIAIS:
Twitter:
https://twitter.com/7lagoasnoticias
Instagram:
https://www.instagram.com/setelagoasnoticias/
Facebook:
https://www.facebook.com/setelagoasnoticias