O Governo de Minas anunciou nesta quinta-feira (15), que regiões mineiras deixam a onda roxa, fase mais restritiva do programa Minas Consciente, e avançam para a onda vermelha. Agora os municípios poderão seguir plano próprio de enfrentamento à pandemia e promoverem a reabertura de setores econômicos.
Com a decisão, metade das macrorregiões do Estado ficará na onda vermelha, enquanto a outra metade segue na onda roxa, é o caso da microrregião de Sete Lagoas, que permanece na fase mais restritiva.
As regiões que avançam para onda vermelha são, Grande BH, Norte, Sul, Sudeste, Jequitinhonha e as microrregiões de Curvelo e Manhuaçu. Triângulo do Norte, Triângulo Sul e Noroeste, que já estavam na onda vermelha desde a última segunda (9), permanecem na fase.
“Obtivemos melhorias de indicadores, o que possibilitou as decisões técnicas por parte da Secretaria de Saúde. Mas é preciso lembrar que estamos longe de ter conforto. Ainda temos um sistema hospitalar sobrecarregado, os profissionais de saúde estão cansados e as vagas são poucas. Por isso precisamos tomar todos os cuidados para evitar a transmissão do vírus. Dobramos o número de leitos de UTI e de enfermaria em Minas Gerais, mas o aumento de casos nessa segunda onda exige toda cautela", afirmou o governador Romeu Zema.
O secretário da Saúde, Fábio Baccherreti, destacou que a incidência da doença ainda é elevada em algumas macrorregiões, o que indica a necessidade de manutenção do Onda Roxa em partes do estado. Por outro lado, após mais de um mês na onda, já é possível sentir o impacto de restrições mais rígidas em algumas áreas.
“Em algumas regiões qualquer variação no número de casos pressiona o sistema de saúde. Mas a progressão decidida pelo Comitê leva em consideração a chegada de medicamentos (sedativos do kit intubação), o que nos dá uma melhor perspectiva no atendimento. E pela primeira vez em um mês temos macrorregiões com leitos vagos, o que permitirá a movimentação de pacientes”, explica Baccherreti.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias