O Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), afirmou que vai combater a comercialização de vacinas falsas contra a covid-19. De acordo com o ministério, a prática de venda dessas supostas vacinas foi comunicada pelo Procon de São Paulo. Foram identificadas tentativas de comercialização dos falsos imunizantes em todas as regiões do Brasil.
"Para reunir esforços conjuntos na prevenção e repressão à venda de vacinas falsificadas, o CNCP também solicitou apoio aos Procons e à Polícia Federal via ofício encaminhado no último sábado (16)", explicou o ministério.
Segundo o secretário executivo do Comitê Nacional de Combate à Pirataria (CNCP), vinculado à Senacon, Guilherme Vargas, disse que a questão é urgente. “Avaliamos a urgência do tema e acionamos a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e as outras pastas do para estabelecer estratégia conjunta para garantia a saúde e a segurança dos consumidores brasileiros”.
Está em análise a possibilidade de elaboração de campanhas de conscientização dos consumidores e veiculação de alertas nas mídias sobre os riscos da comercialização de vacinas falsificadas contra a Covid-19.
Devido ao crescimento do comércio eletrônico, especialmente durante a pandemia, a comercialização de produtos pirateados no meio digital já é de conhecimento do comitê de combate à pirataria, que atua em conjunto com as polícias e Receita Federal.
A presidente do Conselho Nacional de Combate à Pirataria, Juliana Domingues, alerta sobre o perigo na aquisição de vacinas falsas. "São produtos fraudulentos e sem qualquer eficácia comprovada", disse. "As autoridades sanitárias ainda não liberaram a comercialização de vacinas no Brasil, o que demonstra que sites que oferecem o produto podem estar tentando captar dados pessoais e bancários dos consumidores", complementou.
Da Redação
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