O presidente Jair Bolsonaro assinou na tarde desta terça-feira (30) o decreto que prorroga o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 para diminuir os efeitos do coronavírus. O governo manterá o pagamento do benefício em mais duas parcelas extras, mas decidiu desmembrar o valor em três parcelas.
Em julho, os beneficiários vão receber a parcela de R$ 600, como ocorre atualmente. Já em agosto, esse valor de R$ 600 será pago em duas parcelas, uma no começo e outra no fim do mês. A forma do desmembramento das parcelas e as datas de pagamento de cada lote ainda serão definidas.
"Temos aquele dilema. Ou você dá um valor alto por pouco tempo ou dá valor mais baixo e estica um pouco. Vamos por essa solução", afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes, em audiência pública por videoconferência na Comissão Mista do Congresso Nacional que monitora a execução orçamentária e financeira das medidas relacionadas à covid-19.
Guedes afirmou ainda, que o governo está disposto a aumentar os gastos para atender a população mais vulnerável à pandemia da covid-19, com a condição de retomar as reformas estruturais no próximo ano.
De acordo com o ministro, após o fim da pandemia, o governo pretende dar prioridade ao Programa Renda Brasil, que pretende unificar diversos programas sociais e de transferência de renda, e ao cartão verde-amarelo, regime especial de emprego com menos direitos trabalhistas para trabalhadores jovens. Outras medidas citadas por Guedes, foram o Imposto de Renda negativo (pagamento direto do governo a pessoas de menor renda), o estímulo ao crédito para microempreendedores e a atualização do marco regulatório para destravar investimentos privados.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias