De uma forma bem inusitada, usuários do Pix, novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, descobriram uma nova função de envio de mensagens. Após ser bloqueada de todas as redes sociais do ex-namorado, uma mulher resolveu enviar transferências de R$ 0,01 pelo Pix com mensagens anexadas, na tentativa de reatar o relacionamento. (Relembre o caso)
Após essa descoberta, outros usuários começaram a compartilhar suas chaves do Pix, sugerindo que interessados fizessem um “agrado”. Em funcionamento desde 16 de novembro de 2020, o Pix se transformou em "pixsexual", como tem sido chamado pelos internautas.
O sistema de pagamentos permite fazer transferências e pagamentos em até dez segundos, sendo que essas transações podem acontecer 24 horas por dia. Ele também permite fazer transferências digitando apenas o celular ou CPF da pessoa que vai receber o valor, eliminando a necessidade de digitar todos os dados da conta.
Ao divulgar uma de suas chaves nas redes sociais, as pessoas podem receber dinheiro de desconhecidos. Como o sistema também permite o envio de uma mensagem com a transferência, é possível iniciar uma conversa mandando R$ 0,01 para a conta do crush.
Porém, existem vários riscos nesse novo método de paquera, já que são divulgados números de celulares e CPFs. O Banco Central se manifestou e ressaltou o risco da prática.
De acordo com a instituição, a divulgação de dados pessoais na web pode deixar a pessoa vulnerável a crimes cibernéticos. Além disso, frisou que "o Pix é um meio de pagamento, não uma rede social”. O banco ainda não se informou que providências irá adotar para evitar este tipo de utilização do sistema.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias