O valor médio da gasolina vendido nos postos mineiros recuou 0,20% na semana passada, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), compilados pelo AE-Taxas. O preço médio do litro caiu de R$ 4,431 para R$ 4,422.
No Brasil, no mesmo período foram registradas quedas em mais 17 Estados, além do Distrito Federal. Em apenas seis estados houve alta nos preços médios do combustível de petróleo. Amapá e Amazonas tiveram um cenário de estabilidade nos preços entre os períodos.
Na média nacional, houve queda nos preços médios entre as semanas, de 0,38%, de R$ 4,209 para R$ 4,193. Em São Paulo, maior consumidor do País e com mais postos pesquisados, o litro da gasolina recuou 0,40% na semana passada, de R$ 4,008 para R$ 3,992, em média. No Rio de Janeiro, o combustível saiu de R$ 4,703 para R$ 4,665, em média, baixa de 0,81%.
Nova política
Desde junho do ano passado, quando o Governo Federal passou a determinar que houvesse alterações com frequência no preço dos combustíveis, visando acompanhar os valores praticados no mercado internacional, a alta acumulada é de quase 13%, de acordo com a Petrobrás.
Mas há economistas que estimam alta acumulada de quase 30% desde junho do ano passado. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), somente entre junho e novembro de 2017 o preço médio da gasolina no Brasil subiu 19,5%, em um período em que a inflação medida pelo IBGE foi de 1,06%. Foi o preço médio mais alto já registrado na história, batendo os R$ 4,19 pelo litro médio da gasolina na capital mineira ao final de novembro. O valor também é, ainda de acordo com a FGV, 23% maior do que a média registrada no exterior.
Apesar de haver reajustes também dimuindo o valor do litro do combustível, dificilmente as quedas observadas para as refinarias resultam em quedas no valor final do produto ao consumidor, uma vez que os repasses seguem a livre concorrência e dependem da vontade dos donos de postos.
Da Redação
Com Agências
Sete Lagoas Notícias