Na última sexta-feira (7), uma servidora pública foi repreendida por um vigilante, ao andar de bicicleta usando short e a parte de cima do biquíni em um parque, em Pontão do Lago Sul, que fica na orla do Lago Paranoá, em Brasília.
De acordo com a servidora, mesmo que o espaço seja público e não tenha regras específicas que proíbam o traje de biquíni, ela se sentiu constrangida com a situação.
Ela filmou a abordagem, e no vídeo chega a questionar que as mulheres não podem usar biquínis durante a prática de atividades físicas, enquanto os homens podem ficar sem camisa. No momento da indagação, um homem sem camisa passa por ela e pelo vigilante.
O funcionário respondeu: “A única coisa que posso te dizer é que essa informação a senhora pode pegar com o pessoal que está um pouco acima de mim. […] A segurança me passou que mulher de biquíni não pode”.
Novamente ela indagou sobre homens poderem ficar sem camisa. O agente disse que trajes de banho não são permitidos, mas que ficar “sem camisa não tem problema, não”.
“Me senti constrangida, discriminada. O machismo estrutural está em todos os lugares, ele se esconde sobretudo em situações cotidianas e em normas aparentemente inocentes”, afirmou a servidora ao Bom Dia DF.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias
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