O empresário Emílio de Vasconcelos Costa, de 57 anos, foi indiciado nesta segunda-feira (6), pela Polícia Civil pelo crime de violência doméstica. Ele é suspeito de ter agredido a mulher, Marina Andrade Schaun, de 43 anos, com quem viveu por quase quatro anos. (Veja matéria)
Marina relatou que as agressões psicológicas começaram bem antes das físicas e que no início do relacionamento ele era um cavalheiro, mas que depois do casamento, mais precisamente quando voltaram da lua de mel, a violência doméstica começou.
"O Emílio me diminuía demais, me humilhava. Falava que o sobrenome dele o tornava diferenciado e poderoso, que eu não era ninguém perto dele. Sofri muito. Tive depressão. Eu vivi em um verdadeiro inferno. Era desesperador", contou.
De acordo com a delegada Maria da Silva Cordeiro, responsável pelo inquérito, Emílo agrediu Marina no dia 12 de junho, Dia dos Namorados. A vítima disse que teve medo de morrer.
"Ele acordou agarrando meu pescoço. Falei para parar que estava me machucando, mas ele continuava, olhava para mim com muita raiva. Fiquei bem machucada, meu rosto ardia. Eu tinha certeza que ia morrer", contou.
Emílio que era pré-candidato à Prefeitura de Sete Lagoas, nega ter cometido as agressões e suspendeu temporariamente a candidatura para provar sua inocência e que já entrou na Justiça com o pedido de divórcio.
“Eu não agredi e não pratiquei nenhum ato de violência contra a minha então esposa. Enquanto isso, a delegada que presidiu o inquérito, inexplicavelmente, afirma em seu relatório que eu não neguei as agressões. De toda forma, continuo confiante no Poder Judiciário de minha cidade, para que esse busque a realidade dos fatos e que me seja oportunizado a mais ampla defesa”, disse Costa em nota.
A Polícia Civil informou que adotou todas as providências cabíveis e requereu medidas protetivas de urgência, que foram deferidas pelo Judiciário.
Da Redação
*Com informações do G1
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