Sonhar com políticas públicas adequadas está no cardápio de todos os povos do Brasil, mas os nossos governantes não têm o mínimo de interesse que seja para implementá-las e ficam plantando um discurso fraudulento, tentando desviar o foco principal das demandas e levando o povo a acreditar nesse discurso, assim, a conquistar a população sempre falseando as palavras. E o pior de tudo é que a população, sem um conhecimento à altura, passa a visualizar nesses maus governantes como salvadores.
Deste modo, eles não têm a mínima consideração para com aqueles que os elevaram ao patamar de soberanos. Haja visto o nosso sistema de saúde em que a população tanto os anseia, empregados e empregadores pagam obrigatoriamente constantemente altas cifras aos cofres públicos para que sejam atendidas as suas necessidades. Mas os tais governantes, que deveriam redistribuir esses valores com isonomia, assim não atendem e em muitas das vezes até desviam. Aí, fica o nosso sistema de saúde a mendigar, com a falta de toda uma estrutura capaz de fazer o mínimo por essa população tão cheia de anseios por mudanças. Em outras palavras, morrendo no aguardo de uma vaga para solucionar suas questões inerentes à saúde.
Como podemos acreditar nos comandantes na hierarquia política? Ao exemplo claro em que uma cidade com uma população em torno de 240.000 habitantes que demanda tratamentos específicos, como é o caso de radioterapia, não existir para esta população tão sofrida, um atendimento adequado para suprir uma necessidade tão importante?
Mas para que possa ser atendida a uma questão como essa fica o povo a mercê de favores, isto é, mendigando aos que detêm o poder e, na maioria das vezes, nem esses favores são capazes de solucionar tais demandas, razão pela qual os governantes quem deveriam aplicar os conhecimentos de uma política pública eficiente dentro da administração para a qual foram consagrados, como defensores da população. A sociedade existe em virtude de cada um dos povos em que ali circundam. Sem esses povos, não existiria sociedade, muito menos governantes.
Já está na hora de mudar este conceito usado pelos políticos da atualidade. Neste caso, cito a forma mais adequada, que seria conforme disse Aristóteles: um governo para todos e não para uma minoria.
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