A Associação Mineira dos Portadores de Doenças Inflamatórias Intestinais (AMDII) realizará neste domingo (20) uma ação no Parque Náutivo da Boa Vista para promover a divulgação e conscientização sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais (DII). O evento que celebra o “Maio Roxo” é apoiado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e, entre 8h às 14h, contará com várias atividades para o público, como aferição de pressão arterial esclarecimentos sobre as doenças e distribuição de brindes.
A SMS destaca que as DII são doenças autoimunes, o que significa que não são contagiosas e não têm cura, mas é possível realizar o controle com tratamento medicamentoso. Outro fato iportante é que, quanto mais precoce o diagnóstico, maior a chance de sucesso no tratamento de cada paciente, segundo a SMS.
O órgão també destaque que, ainda sem causa comprovada, essas doenças podem estar ligadas a fatores hereditários e imunológicos, podendo ser agravadas pelos hábitos de vida. Atingem ambos os sexos indistintamente e o diagnóstico acontece geralmente por volta da terceira década de vida.
Legislação
Em janeiro deste ano os portadores mineiros tiveram uma importante conquista, a Lei 22.831/2018. Ela institui a Semana Estadual de divulgação e conscientização sobre Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) e a luta pelos direitos dos portadores dessas doenças. A lei estabelece que na terceira semana do mês de maio será realizada anualmente a divulgação da Doença de Crohn e da Retocolite Ulcerativa.
A SMS esclarece que a Doença de Crohn é uma inflamação séria no trato gastrointestinal com predominância no intestino delgado e grosso. É mais frequente entre os 30 e 40 anos, mas pode ser desencadeada em qualquer idade. Uma vez identificada, o tratamento é feito de acordo com a classificação da doença, reduzindo a inflamação e controlando os sintomas.
Já a Retocolite Ulcerativa é uma inflamação na mucosa do intestino grosso que se caracteriza por diarreia crônica com sangue e anemia. A ausência de lesões no intestino delgado é um dos fatores que pode diferencia-la da Doença de Crohn. Dependendo do caso, o tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias