O anúncio de que o Banco Central da Venezuela (BCV) colocou recentemente em circulação três novas cédulas com denominações altas, de 200 mil, 500 mil e 1 milhão de bolívares, levantou novamente o debate sobre a necessidade de emissão de papel-moeda.
Em diversas economias do mundo, não é incomum encontrar notas com valores tão altos. Porém, quanto mais alto o valor de face, mais descontrolada pode ser a economia daquele país. No caso da Venezuela, a hiperinflação do país motivou a emissão de notas altas para facilitar as transações do dia a dia.
Para se ter uma ideia, mesmo com o real desvalorizado, 1 milhão de bolívares vale apenas cerca de R$ 2 --ou seja, não vale nem US$ 1.
Zimbábue
O exemplo mais notório de uma cédula de valor alto foi a do Zimbábue, na África. No início dos anos 2000, o país emitiu a inacreditável nota de 100 trilhões de dólares zimbabuanos.
Foto: Reprodução
Desmonetizado desde 2015, o Zimbábue não possui mais moeda própria, e diversas moedas circulam por lá, como o dólar americano, o rand sul-africano, a libra esterlina, o iene japonês, o yuan chinês, a rúpia indiana e o euro. O bitcoin também é aceito.
Na época em que a nota foi lançada, ela valia US$ 30, depois seu valor foi reduzido a US$ 0,40 --ou seja, quase nada.
Brasil
Foto: Reprodução
Se hoje no Brasil a nota de maior valor em circulação é a de R$ 200, no passado, o país já chegou próximo da Venezuela, com uma nota de 500 mil cruzeiros, ou meio milhão. Ela circulou entre janeiro e agosto de 1993, no período de hiperinflação da economia. A cédula, em tons avermelhados, trazia como efígie o rosto do escritor Mário de Andrade.
Estados Unidos
Nos Estados Unidos, onde a maior nota em circulação atualmente é a de US$ 100, já foram emitidas cédulas de US$ 500, US$ 1.000, US$ 5.000 e US$ 10 mil.
Foto: Reprodução
Durante a Grande Depressão, entre 1934 e 1935, também circulou a nota de US$ 100 mil em certificados de ouro, porque o Tesouro nacional mantinha em seus cofres o valor equivalente de metal.
Ao todo, foram impressos 42 mil exemplares dessa nota e ela foi usada até os anos 1960 para facilitar as transações de grandes somas de dinheiro entre os bancos. Embora elas existam até hoje, não são mais utilizadas.
Suíça
Na zona do euro e na Suíça, também existem notas altas, embora não tão grandes como as da Venezuela. Na zona do euro, circulam as cédulas de 200 e 500 euros, embora pouco usadas.
Foto: Reprodução
Já na Suíça, por conta da cultura local de utilizar papel-moeda em vez de transações eletrônicas, como cartões de crédito, é comum ver as carteiras dos moradores lotadas de dinheiro. Recentemente, o país lançou uma nova versão da cédula de 1.000 francos suíços, equivalente a, mais ou menos, R$ 6.000 --e é comum ver os suíços carregarem essa nota.
Da CNN
Sete Lagoas Notícias
FIQUE BEM INFORMADO SEMPRE NOS SEGUINDO NAS REDES SOCIAIS:
Twitter:
https://twitter.com/7lagoasnoticias
Instagram:
https://www.instagram.com/setelagoasnoticias/
Facebook:
https://www.facebook.com/setelagoasnoticias