Com o objetivo de criar soluções digitais para o Observatório Social de Sete Lagoas, entidade voltada para o controle dos gastos públicos na cidade, foi realizado durante o último fim de semana (9 e 10 de junho) o 1º Hackathon de Sete Lagoas. O evento, nas Faculdades Promove, reuniu pesquisadores, prestadores de serviços e interessados em geral na área de Tecnologia da Informação para atividades como palestras, mentorias e uma maratona de programação.
"A meta era criar uma ferramenta digital que buscasse automaticamente todas as informações sobre os processos licitatórios disponíveis no site da Prefeitura, uma vez que esse trabalho é feito manualmente pelos voluntários do Observatório Social", conta Tiago Pereira, facilitador do evento e co-fundador do Santa Helena Valley, ecossistema de startups e inovação de Sete Lagoas.
O evento, feito em parceria com o Google Developers Group (GDG) de Sete Lagoas, contou com 15 participantes divididos em três equipes. Na manhã de sábado foi aberto, com as apresentações do Observatório Social, do Santa Helena Valley, do GDG Sete Lagoas e da Paranet, seguidas de palestra do superintendente de Transparência da Controladoria Geral do Estado (CGE), Dr. André Luiz Moreira dos Anjos. Ele falou sobre a importância da transparência pública para governos democráticos, a participação social e o papel do cidadão.
"O primeiro passo, que é estar nesse evento, é o mais importante de todos. Discutir transparência deveria ser da nossa área", admitiu o secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Tecnologia da Prefeitura de Sete Lagoas, Adilson Lustosa, um dos jurados do Hackathon e também desenvolvedor.
"Fiquei extremamente feliz e animada com os resultados apresentados por esses jovens fantásticos que, em poucas horas, conseguiram desenvolver esse trabalho maravilhoso. Irá nos ajudar muito", acredita a presidente do Observatório, Rosana Ribeiro.
"O nível das equipes foi ótimo. Esse tipo de evento tem muito futuro na cidade. Foi um excelente aprendizado com um bom entrosamento entre os participantes", comentou Brian Azevedo, um dos mentores.
Para o organizador e facilitador do Hackathon, Danilo Andrade, membro do GDG Sete Lagoas, a maratona serviu ainda para fortalecer o mercado de desenvolvedores local. "Foi extremamente gratificante e motivo de orgulho realizar um evento desse porte. Tenho certeza que sairão boas soluções daqui", diz.
Resultado
Um novo grupo de trabalho foi criado após o evento para finalizar e integrar o melhor de cada solução apresentada em um sistema funcional para ser usado pelo Observatório Social.
"A experiência foi maravilhosa. Muito enriquecedora. O desafio foi extremamente inovador. A sensação de ter vencido, então, ainda mais pela causa, é muito gratificante", comemorou Anselmo Ichihara, membro da equipe vencedora.
Toda a renda arrecadada no evento foi revertida para a premiação. A equipe campeã faturou 60% do total arrecadado, além de prêmios da Jobs Assessoria Apple, a vice-campeã levou 30% e a terceira colocada conquistou 10%. O empresário José Roberto da Silva, vice-presidente do Observatório Social de Sete Lagoas e diretor da Sete Lagos Transportes, acrescentou mais R$ 200,00 à premiação de cada equipe.
O 1º Hackathon de Sete Lagoas teve o patrocínio de Paranet e padaria Saboreart e os apoios de Restaurante Eufrásio, Pizzaria A Francezinha, Distribuidora Itaipava, Gilberto Hamburguer, Faculdades Promove, Start PMO, Prefeitura de Sete Lagoas, Jobs Assessoria Apple, Real Hotel e Governo de Minas.
Da Redação
Colaborou Marcelo Sander
Sete Lagoas Notícias