Os aumentos nos preços dos alimentos, gasolina e conta de luz pressionaram a inflação ao consumidor na segunda prévia de junho do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) subiu 0,99% no segundo decêndio de junho, após uma elevação de 0,20% na mesma leitura de maio. Cinco das oito classes de despesas registraram taxas de variação mais elevadas.
A principal contribuição para a inflação ao consumidor no período partiu do grupo Alimentação, que saiu de 0,04% na segunda prévia de maio para 1,47% na segunda prévia de junho, sob influência de itens como hortaliças e legumes, que passou de 4,84% para 14,21% no mesmo período.
Os demais acréscimos ocorreram nos grupos Transportes (de -0,18% para 1,38%), Habitação (de 0,27% para 1,17%), Vestuário (de 0,08% para 1,15%) e Despesas Diversas (de 0,06% para 0,10%). As maiores influências partiram dos itens gasolina (de 0,34% para 5,81%), tarifa de eletricidade residencial (de 1,33% para 5,40%), roupas (de 0,30% para 1,14%) e alimentos para animais domésticos (de -0,06% para 0,55%), respectivamente.
Na direção oposta, as taxas foram menores nos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,13% para 0,50%), Educação, Leitura e Recreação (de -0,12% para -0,33%) e Comunicação (de 0,28% para 0,16%). Os destaques foram medicamentos em geral (de 2,22% para 0,37%), salas de espetáculo (de 0,62% para -0,37%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,87% para 0,48%).
Daniela Amorim
Da Agência Estado
Sete Lagoas Notícias