Nessa terça-feira (30), o prefeito Duílio de Castro e o vice-prefeito Dr. Euro Andrade, visitaram o Hospital Regional de Sete Lagoas, acompanhados da representante da empresa responsável pelo serviço considerado como a retomada das obras de conclusão da unidade.
De acordo com a ordem de serviço inicial, o Hospital Regional iniciou as obras em 6 de junho de 2011, mas, por falta de recursos no convênio firmado com Minas Gerais, a construção foi paralisada em 14 de maio de 2015. Embora localizada em Sete Lagoas, a unidade de saúde ainda receberá pacientes de outras 34 cidades da região.
A retomada dessa obra é fruto de uma nova parceria entre a prefeitura e o governo do de Minas, cujos recursos da Vale foram investidos no trágico contrato de manutenção de Brumadinho. “A Conepp será responsável por um levantamento completo e destacamos a necessidade desta obra para a região. A expectativa é que esta fase seja concluída em quatro meses”, comemorou Duílio de Castro.
A Connep venceu a concorrência pública realizada pelo Estado para executar esta fase fundamental para a retomada da obra. O Hospital Regional de Sete Lagoas, inclusive, saiu na frente de todas as unidades do mesmo porte que não foram concluídas e serão beneficiadas pelo mesmo acordo com a Vale. “Normalmente este tipo de levantamento é feito com as equipes em campo. Porém, neste caso, o Governo de Minas contratou um escaneamento a laser da estrutura. Esta tecnologia permite uma varredura e informações precisas”, explicou a engenheira civil e sócia-proprietária da Conepp, Fabiola Pires, que também participou da visita.
No edital do processo vencido pela Connep, a Subsecretaria de Inovação e Logística em Saúde do Governo de Minas Gerais apresentou um relatório de vistoria técnica realizado em 2019, mostrando que a obra do Hospital Regional de Sete Lagoas “encontra-se com as estruturas e coberturas concluídas, e vedações e infraestrutura adiantadas”. Porém, é de responsabilidade da empresa as análises mais aprofundadas sobre o estado de conservação dos sistemas já executados. “Nosso trabalho é feito por etapas, mas a tecnologia vai permitir a conclusão no tempo muito menor”, disse Fabiola.
Da Redação
Colaborou Renato Alexandre
Sete Lagoas Notícias