O Auxílio Emergencial foi criado pelo Governo Federal para dar suporte aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados, no período de enfrentamento à crise causada pela pandemia do Coronavírus. Porém, a Controladoria Geral da União (CGU) identificou mais de 160 mil possíveis fraudes no recebimento do benefício.
De acordo com informações, CGU já cruzou dados de 86 mil pessoas que doaram, como pessoa física, mais de R$ 10 mil nas últimas campanhas políticas. Sem informar números, mencionou também beneficiários que são presidiários, proprietários de veículos que custam acima de R$ 60 mil e donos de embarcações. Ele citou, ainda, pessoas que têm domicílio fiscal no exterior, cujas investigações foram reveladas pelo Estadão/Broadcast.
Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, o ministro da CGU, Wagner Rosário, informou que em até 15 dias, a lista com os cerca de 50 milhões de cadastrados para receber o benefício será divulgada. “Em 12 a 15 dias vamos estar colocando em transparência toda a base do recebimento do auxílio emergencial. Todas as pessoas que vêm recebendo, para que o cidadão possa ele mesmo fiscalizar”, disse Rosário.
O ministro afirmou ainda, que os números totais das fraudes ainda estão em fase de consolidação, mas citou como exemplo que já foram identificados 74 mil sócios de empresas com empregados cadastrados e que recebem a ajuda do governo.
Da Redação
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