O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reafirmou nesta quinta-feira (21) que defende a redução do número de ministérios em vez do aumento ou criação de impostos para gerar receita orçamentária. Depois de se reunir com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, para tratar do projeto de lei que estabelece um teto para os supersalários, Maia defendeu a retomada de uma pauta de contenção dos gastos obrigatórios do governo.
“Em tese, se o governo quer criar impostos, eu prefiro discutir o lado das despesas. É por isso que eu fiz, de forma simbólica, aquela frase ontem [quarta-feira], mas eu acho que de fato a gente tem que discutir despesas. O brasileiro não quer pagar impostos”, disse.
Em paralelo à discussão do projeto da reoneração da folha de pagamento, que deve ser votado nas próximas semanas no plenário da Câmara, Maia disse que pediu aos técnicos da Casa “que preparem algumas alternativas olhando esse lado das despesas”. Ele adiantou que vai criar vários grupos de trabalho para analisar diferentes temas ao longo do primeiro semestre, que podem contribuir para o cumprimento da chamada regra de ouro e do teto de gastos em 2019.
Da Agência Brasil
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