Campeã das últimas edições do Festival de Dança de Joinville, a Cia Jovem de Paraopeba volta à cidade catarinense nesta sexta-feira (19) para participar da 37ª edição do evento. Ela apresentará o número Efeito Cascata, para uma plateia estimada em 10 mil espectadores. Nessa edição, a companhia ainda se apresentará como convidada com o espetáculo Kami-kaze 2, na próxima terça-feira (23), na Mostra Estímulo.
Os bailarinos estarão em cena disputando a modalidade Dança Contemporânea Conjunto Sênior, considerada a categoria mais avançada deste tipo de dança no festival. O número Efeito Cascata, idealizado pelo coreógrafo Alan Keller, apresentará uma reflexão sobre as inúmeras tragédias ocorridas no país nos últimos meses, incluindo o rompimento da Barragem de Brumadinho.
“Utilizamos a dança como mais um instrumento de sensibilização frente aos problemas constantes que parecem não ter fim. Enquanto comunidade abastecida pelo Rio Paraopeba, que inclusive dá nome à companhia, exploramos também esta temática. É nosso dever contar essa história que tem afetado milhares de pessoas”, explica Keller.
Com atividades desde setembro de 2005, o grupo utiliza a dança como instrumento de inserção social e, consequentemente, profissionalização e formação artística e cultural. Atualmente, o grupo conta com nove bailarinos profissionais, além de trabalhar na formação de novos artistas, atendendo a mais de 30 alunos em nível profissionalizante e a 80 crianças que participam do projeto. A Prefeitura de Paraopeba apoia o grupo.
Talento
Ao longo do ano, centenas de grupos do Brasil e do exterior se inscrevem para participar do Festival, mas apenas quatro são selecionadas para competir durante o evento. Em seis edições consecutivas, os jovens de Paraopeba figuraram a lista de selecionados.
Além de promover as noites de competições, o Festival convida duas companhias brasileiras para se apresentar na Mostra Estímulo. Neste ano, os artistas da Cia Jovem de Paraopeba estão entre os escolhidos.
Em 2018, o grupo levou o título com um trecho coreográfico do Kami-kaze 2 e dessa vez, ele retorna com o espetáculo completo. “Esse convite, com certeza, é o reconhecimento do trabalho que vem sendo executado pela companhia. É o sexto ano que participamos do Festival e a cada ano, percebemos que o trabalho só amadurece.”, comemora Alan Keller.
Infomações sobre o Festival de Dança de Joinville podem ser obtidas no link.
Da Redação
Colaborou Bruna Aguiar
Sete Lagoas Notícias